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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Django Livre

O cinema de autoria vez por outra é posto em uma espécie de Tribunal de Nuremberg.  E o julgamento não deixa de ser válido, afinal, é uma forma discursiva de garantir que outros tipos de produção tenham espaço para "circular". Entre as acusações mais frequentes ao cinema de autoria constam a produção para massa, a padronização estética e demais reducionismos na ordem cultural. Mas apesar dos argumentos que facilmente o condena, o cinema de autoria tem muitos méritos, e os diretores consagrados não vacilam. E um exemplo extraordinário dessa espécie de superação, ou da necessidade de satisfazer o gosto do freguês, é Tarantino. Supondo uma gramática cinematográfica, Tarantino seria um sinônimo de violência. E que violência! Mas no cinema há tiros e tiros. E um cinéfilo jamais confundiria um tiro de um filme do Tarantino com, por exemplo, um tiro de "Rambo", "Duro de Matar" ou "Exterminador do Futuro". Mesmo fazendo o