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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

A dama podia até ser de ferro, mas minha paciência não

O esperado filme que retrata a vida da mulher que transformou o panorama político e econômico mundial chegou aos cinemas. Margaret Thatcher, ex- primeira ministra britânica, conhecida como A Dama de Ferro, ganha vida na formidável interpretação de Meryl Streep. Aos que esperam um filmaço, alinhado politicamente, com narrativas condizentes a relevância política da controversa ex primeira ministra, podem sossegar. E mesmo os que vibram com produções visualmente elaboradas, com grande estudo de arte, ambições técnicas ou demais ousadias, não precisam se animar também. O filme do ponto de vista técnico é apenas correto. O roteiro é fraco, complicado por fluir “pisando em ovos”, na confortável posição “em cima do muro”. E a despeito das esvaziadas expectativas, o filme é fértil para refletir. Se política ou economicamente a produção é superficial, o mesmo não vale, por exemplo, para a construção de uma identidade a partir do gênero. Outro viés interessante é a adaptação da comunicação polí