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Mostrando postagens de julho, 2008

Algo estranho no ar

Eu bem sei que nem é de se dar falta, mas eu tô sumida. Não é aquela famosa crise do não ter nada pra escrever. Ao contrário, tenho pautas inúmeras. Embora eu não seja dada a escrever no blogger meu cotidiano, creio que estando fora de casa a coisa muda de figura, já há um tom de ineditismo. Vale a pena falar do que ando vendo e fazendo. Pra começo de post adianto que concluí mais uma graduação. Agora além de graduada em comunicação com habilitação em publicidade, sou graduada em ciências sociais. Gente, um luxo! Só o predicativo continua o mesmo: desempregada. É o que eu sempre pergunto: Pra quê tanta erudição???? A resposta é óbvia: Eu não sei. Então, finda a faculdade resolvi me presentear. Rumei com minha irmã para o extremo sul do nosso país. Mas isso foi o plano B. O plano A era ir para algum país vizinho, como o Uruguai ou Argentina, mas foi abortado porque os documentos da minha irmã estão vencidos. Ao menos o episódio me serviu para entender a necessidade do documento de ident

Corremos para os braços de Morpheu

Desde a lida mais remota da consciência do ser humano abundam preocupações e elaborações sobre o sono. Ela inspira histórias diversas, seja a Bela Adormecida, seja o soneca dos sete anões, seja na mitologia a história de Morpheu. Pode ser idiota ter que admitir, mas o descanso, a reposição das energias, o reequilíbrio do corpo, se dá através do sono. E ele nos faz toda diferença. Se dormimos pouco ficamos com olheiras, défict de atenção, impaciência e moleza. Se dormimos muito ficamos do mesmo jeito! Certa vez uma amiga me garantiu que o sono é retroalimentado. O que ela queria me convencer era de que quanto mais dormimos, mais precisamos dormir. O que fazemos com frequência é idealizar o sono. Aliás, romanceamos o sono. Uma noite longa, tranquila, regular, de preferência fechando os olhos vendo a imagem do ser amado, e abrindo os olhos calmamente pela manhã e já o enxergando. Parece bonito, mas não é. É a visão do inferno! Já se olhou no espelho ao acordar? Tem condição do amor surg

Se evolui, o quanto me influi?

Os jornais têm matérias diversas. Há algumas dedicadas ao futebol, outras à política e ainda há as que se dedicam a economia, cultura ou ciência. Não importa muito se você abre o segundo caderno, o caderno de esporte ou o de economia. O que está por trás das notícias é sempre uma idéia de evolução. É incrível, não se pode estagnar, tudo tem que evoluir. E evoluir é tanto apresentado como uma aspiração quanto como um temor. Compreendo bem que a vida é dinâmica, mais pra a mobilidade do que para a estática. Mas os extremismos me apavoram. Não à toa um dos argumentos imagéticos que mais me apavora é a do evolucionismo de Charles Darwin. Eu não duvido um segundo que os seres humanos se transformam, ou se adaptam, ao ambiente. Todavia não acato a idéia de que o homem descende do macaco. Ninguém me convence de que quando vou ao zoológico faço visita aos meus primos. Por mais pêlos que brotem pelo meu corpo, por mais envergada que se torne minha coluna, não tem jeito. Eu acho um ser human