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Mostrando postagens de julho, 2015

Dispositivos fotográficos X Cérebro humano

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Muito sinceramente acho ótimo o prazer, o entusiasmo e a alegria que as pessoas têm em tirar fotos. E vez por outra me perguntam qual o melhor celular, a melhor máquina, a melhor lente e enfim, o equipamento, o dispositivo ideal para tirar fotos incríveis. Minha resposta a essa questão constante é "rude", no meu típico sincericídio. Esclareço que a tecnologia avança à vontade, mas nada substitui um cérebro. Em outros termos, o dispositivo pode ser ótimo, mas fundamental mesmo é nos capacitarmos para tirar o melhor proveito que ele possa oferecer. A lei do menor esforço exige o equipamento mais avançado e financeiramente inacessível para aquela atuação medíocre e resultado impactante. Não sabendo exatamente o que quer transmitir, mira sabe-se lá o quê, dá um clique e verifica se ficou legal. Se está bom, tá bom. Se não está bom, apaga. Se a sorte for grande, publica e já garantiu umas curtidas. Mas pra se garantir que qualquer foto é boa, a qualidade da lente e equipa

Vida é Crônica

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Numa manhã de sol eu caminhava pelas alas de um shopping que simula uma cidade, com arruamento ao redor para transitar carros, uma praça central com chafariz, árvores, bancos, postes, lojas, restaurantes e prédios. Os velhotes iam para onde tivesse assento e um pouco de sol. As crianças, umas com patinetes circundavam o chafariz e ensaiavam uma passagem emocionante por uma ponte sobre um pequeno lago artificial, outras alimentavam com pipoca os peixes horrívei s e desproporcionais que praticamente poluíam o lago raso.  Os mais jovens exibiam seus trajes vanguarda, namoravam e buscavam um local perfeito pra valorizar uma selfie. Os cachorros circulavam na guia, abanavam seus rabos e socializavam muito mais que seus donos. Conforme eu caminhava ia aceitando aquela aberração em forma de cidade, só abalando a minha tranquilidade os numerosos seguranças fazendo a linha figuração de filme do Charles Bronson. Enfim, foi distrair dos seguranças para ver a ternura e poesia do enco