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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Otimismo para pensar e agir

Nos idos de 2006/2007 eu trabalhava muito. E quando digo muito, é muito mesmo. No caso eu nem era legalmente ligada a empresa como trabalhadora, pois meu contrato era de oficineira. Mas o que me distinguia em termos jurídicos não se espelhava na carga horária. Se eu pudesse atribuir uma distinção entre minha condição e a de um trabalhador formalmente vinculado à empresa, me valeria mais da hipótese do que dos fatos para afirmar que era a responsabilidade exigida. Para as leis trabalhistas é impensável, mas minha realidade era a de 12 horas trabalhando dentro da empresa e em média, e com sorte, duas horas me locomovendo. No percurso da minha casa para a empresa, que eu fazia em transporte particular por conta sobretudo dos horários bem distintos do dito comercial, eu me impressionava com as rápidas mudanças na paisagem. A dinâmica era tão intensa que dava-me a impressão de que asfalto e o concreto estavam vivos. Mas o mesmo não se aplicava à massa utilizada de mão de obra par