Como lidar com isso ou aquilo?
Gente, eu estou com medo. Sim, muito medo. Meu temor é que a lida faça com que eu abandone hábitos que sempre julguei de extrema relevância. Calma, hei de explicar o horror que assombra meus pensamentos. O intuito é o de que meu desabafo, ou a palavra de vocês a respeito dele, me traga algum alento.
Ando trabalhando bastante. O trabalho em si é bom, contudo, prima pela exaustão. Ou seja, se não fosse pela obrigação e exaustão seria até um lazer, mas é mesmo trabalho. O atenuante do ceder as horas livres para alguma atividade produtiva é o pagamento. Esse sim, muito me encanta. Porém, é substimar o trabalho, no meu caso, acreditar que apenas cedo minhas horas livres. Cedo junto ao meu tempo minha mente, minha criatividade, minhas forças, minha liberdade de escolha. Me volto à demanda do trabalho e praticamente anulo as coisas que com o tempo todo para mim costumo fazer. Entre estas coisas estão a audiência, a leitura e a escrita.
Na atividade profissional que eu desenvolvo preciso assistir o que não assistiria, ler o que não leria, e escrever o que não escreveria, e para quem não vai ler. Dá pra entender, ou melhor, dá pra sentir o drama? Tudo o que eu valorizo fazer como lazer, como entretenimento, como arte ou coisa que o valha, preciso fazer profissionalmente, ao gosto de quem me paga. Aliás, pagando bem dá até gosto de abdicar da minha liberdade de escolha, do meu real interesse, da minha asa da liberdade e enfim, fazer o que querem que eu faça, no lugar do que eu gostaria de fazer. É uma relação complexa, mas nem por isso injusta! Eu tenho o que eles querem, e eles têm o que eu preciso. Pronto!
E é por isso que não ando conseguindo assistir a filmes. Ando sem força e cabeça para ir ao cinema. E o que dizer de livros? Ando lendo um livro que vende nas Lojas Americanas: “A menina que roubava livros”! E quer saber, a leitura está difícil, truncada, não ando conseguindo pegar o ritmo. Talvez seja melhor eu calçar a sandália da humildade e abraçar o mais novo, inédito e recente lançamento do Paulo Coelho. Para muitos críticos os livros de Paulo Coelho não passam de uma literatura deplorável. Eis a qualidade que se encaixa à minha condição. Aliás, quem dera se encaixasse! Na minha situação eu não a desconsideraria como deplorável, mas a colocaria como uma deploração sofisticadíssima. Digna de cobiça! Já penso em mandar uma proposta para o governo, em grande medida em causa própria, para um revival do projeto mobrau (Modelo Brasileiro de Alfabetização Urbana, que tinha como escopo Alfabetização dos adultos analfabetos).
Se para leitura ando como caranguejo, aqui vocês bem avaliam como estou para a escrita. Há quanto tempo eu não atualizo esse blogger? Vexatório olhar a última data de postagem! Faz tanto tempo que, se não me falha a memória, na época o Mar Morto estava apenas doente.Enfim, me resta parar diante da televisão, aquela luz que ilumina nossas faces e ofusca as nossas mentes. Mas nem tudo está perdido! Estamos num período riquíssimo da produção televisiva. Deixe-me fazer justiça, radiofônica também. É o período de campanha eleitoral. Não perco! Não há no mundo programa de humor mais engraçado. Não há registro de filme trash que se compare. Por hoje fico por aqui, mas fica a minha ameaça de num próximo post partilhar com vocês as preciosidades das campanhas eleitorais. Deixa estar que se minhas folgas se alongarem vocês terão que me aturar.
Ando trabalhando bastante. O trabalho em si é bom, contudo, prima pela exaustão. Ou seja, se não fosse pela obrigação e exaustão seria até um lazer, mas é mesmo trabalho. O atenuante do ceder as horas livres para alguma atividade produtiva é o pagamento. Esse sim, muito me encanta. Porém, é substimar o trabalho, no meu caso, acreditar que apenas cedo minhas horas livres. Cedo junto ao meu tempo minha mente, minha criatividade, minhas forças, minha liberdade de escolha. Me volto à demanda do trabalho e praticamente anulo as coisas que com o tempo todo para mim costumo fazer. Entre estas coisas estão a audiência, a leitura e a escrita.
Na atividade profissional que eu desenvolvo preciso assistir o que não assistiria, ler o que não leria, e escrever o que não escreveria, e para quem não vai ler. Dá pra entender, ou melhor, dá pra sentir o drama? Tudo o que eu valorizo fazer como lazer, como entretenimento, como arte ou coisa que o valha, preciso fazer profissionalmente, ao gosto de quem me paga. Aliás, pagando bem dá até gosto de abdicar da minha liberdade de escolha, do meu real interesse, da minha asa da liberdade e enfim, fazer o que querem que eu faça, no lugar do que eu gostaria de fazer. É uma relação complexa, mas nem por isso injusta! Eu tenho o que eles querem, e eles têm o que eu preciso. Pronto!
E é por isso que não ando conseguindo assistir a filmes. Ando sem força e cabeça para ir ao cinema. E o que dizer de livros? Ando lendo um livro que vende nas Lojas Americanas: “A menina que roubava livros”! E quer saber, a leitura está difícil, truncada, não ando conseguindo pegar o ritmo. Talvez seja melhor eu calçar a sandália da humildade e abraçar o mais novo, inédito e recente lançamento do Paulo Coelho. Para muitos críticos os livros de Paulo Coelho não passam de uma literatura deplorável. Eis a qualidade que se encaixa à minha condição. Aliás, quem dera se encaixasse! Na minha situação eu não a desconsideraria como deplorável, mas a colocaria como uma deploração sofisticadíssima. Digna de cobiça! Já penso em mandar uma proposta para o governo, em grande medida em causa própria, para um revival do projeto mobrau (Modelo Brasileiro de Alfabetização Urbana, que tinha como escopo Alfabetização dos adultos analfabetos).
Se para leitura ando como caranguejo, aqui vocês bem avaliam como estou para a escrita. Há quanto tempo eu não atualizo esse blogger? Vexatório olhar a última data de postagem! Faz tanto tempo que, se não me falha a memória, na época o Mar Morto estava apenas doente.Enfim, me resta parar diante da televisão, aquela luz que ilumina nossas faces e ofusca as nossas mentes. Mas nem tudo está perdido! Estamos num período riquíssimo da produção televisiva. Deixe-me fazer justiça, radiofônica também. É o período de campanha eleitoral. Não perco! Não há no mundo programa de humor mais engraçado. Não há registro de filme trash que se compare. Por hoje fico por aqui, mas fica a minha ameaça de num próximo post partilhar com vocês as preciosidades das campanhas eleitorais. Deixa estar que se minhas folgas se alongarem vocês terão que me aturar.
Comentários
Ah, conheço bem essa história de ter q ler,escrever, etc. coisas q ninguém mais vai ler... q eu nem queria ler, escrever... vixe, q confusão...=)
Mas vc trabalha com o q? Desculpa a pergunta, mas é q fiquei curiosa...=)
Bjus!!!
Detesto trabalhar e deixei isso registrado publicamente no blog "Me Deixa", seguindo indicações da Nathália e da Ciça, que você sabe quem são, né?
Também entrei pra Comunidade Anti-Trabalho no Orkut. Aliás, só entrei no Orkut por causa dessa comunidade hehehe!!
Bom mesmo é férias, não fazer nada que não gosta, dormir até quando quiser, passear onde quiser, sem olhar pro relógio e etc e etc.
Tanta coisa melhor pra fazer na vida do que trabalhar!!!
Recomendo os livros "Elogio ao Ócio", de Bertrand Russell, e "O Ócio Criativo", de Domenico de Masi! Estes, sim, são livros essenciais!!
Tô de férias, depois de um tenebroso período fazendo coisas que os outros querem, só pra poder pagar minhas contas, incluindo a da internet!
Mas detesto! A humanidade ainda vai ter que resolver esse dilema! Trabalhamos demais e vivemos de menos! É uma injustiça! Ainda vivemos na Pré-História!
Minha solidariedade!
E um bjoooooooooooooo!!!!!!!!!
Não abandone suas paixões, tente conciliá-las.
Um grande beijooo da amiga blogueira!
mas como disse a claudinha aí em cima, tudo não passam de fases
que vem e vão.
e tudo q vc faz e tudo q vc lê,
exerce um papel importante para tudo isso q vc chama de consciencia.
beijo viu? =]