Assisti Clube da Luta, Vinicius
Essa semana lembrei disso. Sim, sou dessas que têm memória de elefante e lembro de coisas de 20 anos atrás como se tivesse ocorrido ontem. Isso é uma espécie de bomba na fronteira, que pode explodir para o bem ou para o mal. Mas voltando, pensei que deveria ver o filme pra prestigiar Vinicius, mesmo sem ter ideia do paradeiro dele nessa vida. Enfim, escolhi o filme e dei play. Não sei quanto tempo se passou, mas dei pause. Outro dia dei play pra continuar e sem acabar novamente dei pause. Resumindo, demorei três dias para conseguir ver o filme. Três dias! E o filme é bom, os atores são incríveis, tem uma proposta estética. Mas eu tenho dificuldade de assistir cenas violentas. Nem sempre funciona colocar a afetação na conta de um produto cultural, na conta de um lazer, na conta de alguma artificialidade. Me esforcei! E ultrapassando essa barreira pensada e estrategicamente empregada para dar efeito à narrativa, o filme é ótimo. Aliás, com boa vontade posso até ter ele na linha dos clássicos. Digo clássico não por ser velho, mas por ter a qualidade de estar sempre atual.
Pois bem, Vinicius, assisti o filme. A fonte rosa no sabão é harmônica e eloquente, tem sua cara: discreta, elegante e sagaz.
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