Mito e Rito de um amor

Como “antropóloga” só me culpo: porque eu não pensei nisso? Claro, o rito. Me conformei com a liminaridade. Mas é hora de encerrar, de enterrar.

A morte exalou seus oDORES por meses. Aquela decrepitude ao alcance dos sentidos era um alento para sentir qualquer coisa. E a sinestesia forçada se estimulava pelo hiato entre o que a memória cria e o que a realidade proporciona. Uma armadilha, uma trapaça, zombaria da própria mente.

Já não dou conta se foram muitos ou poucos dias. Só sei que foram, apesar de todas as resistências. E chega a ser curioso como não nos poupamos de viver, mas nos acovardamos frente a morte, ignorando o quanto as coisas andam de mãos dadas, do quão são complementares, cíclicas. E o fim é uma palavra feliz para a circunstância, seja por significar conclusão, seja por significar meta.

Quero aos poucos resignificar os lugares, as pessoas, os eventos, as cores, os sabores, os sons, e enfim, estar apta a novos sentidos.

Aqui "JAZ z" um amor!

Comentários

Cames disse…
Só uma coisa a dizer: Finalmente!

Pá de cal dessas mazelas!

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